terça-feira, 3 de janeiro de 2012

NADA MUDOU, NEM SEQUER SE TRANSFORMOU.

Chegamos 2012. Você está satisfeito com a administração de seu Estado? As promessas estão sendo cumpridas? Ou você, como a grande maioria dos eleitores, está decepcionado com o governo que tem? Ou como os Manauaras, que por falta de opção votou pela continuidade no comando de Latronino Mendes, hoje se encontram em um beco sem saída, diante de uma administração, que chega a ser um misto de continuísmo do modelo anterior somado a insegurança, sofrimento humano e de promessas não cumpridas, cujas ações, obras e belezas só são vistas nas propagandas oficiais. Infelizmente.
A decepção que o Manauara tem sentido, não tem sido demonstrado por atos nas ruas, até porque a população não se encontra organizada, e os sindicatos e entidades estudantis que poderiam está exercendo este papel, foram adquiridos pelo governo, através de bons empregos e salários para os líderes nada fazerem.
A situação está chegando a tal ponto que muitos já não suportam viver no Amazonas, pois não tem assistido o retorno dos altíssimos impostos que lhe são impositivamente retirados.
Não queremos afirmar que Manuas está um caos completo, pois seria impossível alguém superar os desmandos dos governos, mas que estamos mal, isto é incontestável, no que se refere ao modelo de governar, onde tudo não passa de ficção.
A situação é tão vexatória que o governo faz propaganda até quanto à entrega de leite, geraçao de emprego, porém, você sai às ruas, olha em volta e ver leva e mais leva de mendigos e jovens desempregados, ou entrando no mundo das drogas e da criminalidade por falta de opção. Onde está a oportunidade de trabalho gerada? Discursam dizendo que não estão devidamente preparados por falta de uma qualificação educacional e técnica. Mas quem é o responsável para oferecer educação pública de qualidade, que os qualifiquem tecnicamente. O Governo e são eles mesmos que fazem tal afirmativa.
O servidor público continua massacrado, fruto de uma política salarial perversa, sendo obrigados a recorrer a agiotas, que estão sempre de plantão em cada secretaria ou órgão público estadual, seja na capital ou no interior do Estado. Diante desta situação, quem tem sofrido é a população, pois não ver garantido o mínimo de eficiência nos serviços públicos. É um funcionalismo desestimulado e descrente dos seus governantes, que muito prometeu e nada deu.
A cada dia, este servidor, por falta de estímulos, muitos perseguidos pelos chefetes colocados nos cambalachos políticos do adesismo, ver o serviço público se deteriorar. É um servidor eternamente desrespeitado nos seus mínimos direitos. A situação chegou ao ponto, que nem se aposentar o servidor pode, pois o processo chega a levar anos nas gavetas daqueles que teriam a obrigação de liberá-lo automaticamente.
Precisa para qualquer coisa de ter um padrinho político, senão as coisas não andam. O que será que mudou?
Este é o modelo que vigora no Amazonas, que nada mais é que o continuísmo dos mesmos nomes no Poder. Nada mudou. Nem a propaganda oficial, sempre vendendo ilusões e fora da realidade do dia a dia do seu povo.
A imprensa, com quem a população poderia contar, esta amordaçada, em parte comprada pelas generosas verbas oficiais, perdendo a imparcialidade e o seu caráter de bem informar, além de ter esquecido totalmente o seu papel investigativo, onde o jornalismo se impõe ante os desmandos administrativos e desvios de recursos públicos.
Diante desta omissão jornalística, o que se vê em Manaus, é que parece tudo está uma maravilha, uma beleza. Ninguém neste Estado rouba, já observaram? Mas, em surdina, muitos estão se locupletando. Só o tempo mostrará. Será que alguém teria coragem de comparar a declaração de bens de quando entrou no governo e como está hoje? Todos sabem que o Amazonas é um dos Estados que pior remunera o seu quadro de pessoal. Então não dá para entender como estas pessoas conseguiram em pouco mais de 5 anos chegarem ao patamar em que estão? Fica a dúvida no ar.
E aí em seu Estado, como está?

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