quarta-feira, 20 de abril de 2011

A copa do mundo e a desigualdade - 2

 

Todos querem participar do momento nacional da copa do mundo, assim como todos desejam melhores condições de vida. A pena é que só alguns o conseguem!

É uma pena saber que muitos de nossos semelhantes viverão a alegria da copa do mundo em meio ao mar de tristeza de suas vidas tão sofridas devido ao fardo da desigualdade. Você já parou para pensar nisso?
É interessante observar que mesmo sendo ricos ou pobres, em nossa essência, temos as mesmas necessidades e anseios. Por que então se sustenta uma sociedade com o discurso e a prática de que o acesso ao atendimento das necessidades tem de ser diferente?
Mais uma vez vamos nos atentar aos fatos, não permitindo que movimentos como copas do mundo, eleições, natais, reveillons e carnavais nos façam esquecer da desigualdade e, acima de tudo, que tais eventos abrandem nossa sede de justiça e nossas ações em prol da igualdade.
Entre neste movimento universal de pensamento: A pobreza não pode virar estatística ou paisagem!

domingo, 17 de abril de 2011

A proibição como forma de se organizar uma comunidade e efeitos para com o cidadãos

A proibição como forma de se organizar um omunidade e efeitos para com o cidadãosProibir um cidadão de fazer algo de errado perante a lei é um fator que deve ser estudado, isto é, mesmo com placas e sinalizações no trânsito, proibição de fumar em determinados locais, proibição de som alto seja em construções ou em carros com altosom,enfim, estes são motivos que devem ser revisados e terem para cada um, uma punição que tenha realmente uma finalidade. Atualmente centenas cidadãos inocentes morrem vítimas de imprudência no trânsito, onde o “assassino” na maioria das vezes não é reconhecido ou quando é, dificilmente sofre algum tipo de pena.

Primeiramnete, antes de iniciar o processo de criação de diferentes leis, proibições, enfim, a princípio deve-se analisar a forma de como a punição atingirá o indivíduo imprudênte, ou seja, não adianta de nada criar, é necessário que esta lei ou proibição de atos irraciais tenham e façam a diferença dentro da sociedade.
Tudo que é novo para o ser humano sempre é complicado a adaptação, entretanto, visualizando que a situação mudou e que se o mesmo não modificar seu antigo modo de agir para não sofrer futuras multas ou algum tipo de punição, a realidade será outra. Para nós cidadãos que estamos agindo de maneira correta, possa paracer que estas leis e poibições não farão efeito, mas a situação é acontrária, pois imagine um indivíduo dependente da nicotina, isto é, do fumo ter que evitar de fumar nos ambientes que mais frequenta e gosta de visitar com os amigos, mas há também o outro lado, ou melhor, os não fumantes aplaudem esta proibição, citada como exemplo, pois é um incomodo estar na presença de um fumante.

A copa do mundo e a desigualdade


Enquanto nos distraímos e nos preocuapamos com a futura copa do mundo no país do futebol, milhares de crianças sonham em se tornarem jogadores famosos para abandonarem seu mundo sombrio de fome, miséria e violência. Muitas delas sequer terão uma televisão para assistirem aos jogos.

Vamos refletir sobre a desigualdade!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Transporte coletivo de Manaus ainda tem ônibus com mais de 21 anos

Um levantamento realizado pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) informou que dos pouco mais de 1,5 mil ônibus cadastrados como parte da frota da cidade, 328 possuem mais de dez anos de uso - 21,8% da frota -, idade máxima exigida no contrato firmado em 2007 entre a Transmanaus e a Prefeitura de Manaus.

O levantamento revela que o consórcio mantém ônibus com carroceria fabricada em 1990. As constantes panes mecânicas e acidentes envolvendo os ônibus, como o ocorrido na noite da última segunda-feira, 4, quando um veículo da linha 650 bateu em cinco imóveis no Coroado, Zona Leste da cidade, e deixou três pessoas mortas. O coletivo tinha nove anos de uso.
De acordo com as informações da SMTU, a maioria dos ônibus com mais de dez anos de uso é da empresa São José, antiga Vitória Régia, a qual pertence o ônibus envolvido no acidente. No total, 216 ônibus desta empresa estão com mais de dez anos em circulação.

A empresa Transamazônia, antiga União Cascavel, que atende a Zona Norte de Manaus, está com 98 ônibus circulando nessas condições. O levando especifica, ainda, que do ano de 2011 apenas a empresa Regional tem 20 ônibus cadastrados na frota.
Para o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas, Josildo Oliveira, mesmo que haja manutenção periódica dos veículos, o que o sindicato não tem garantias, manter ônibus com mais de dez anos em circulação é uma falta de respeito com a população.

“Por mais que tenha manutenção correta, o ônibus fica muito desgastado e o resultado é isso que estamos vendo: ônibus no prego todos os dias e tragédias como essas. Deixar esses ônibus circulando é uma falta de respeito. A prefeitura precisa fiscalizar”, afirmou.

Exigências
Josildo explicou que mesmo que a categoria organize greves e inclua nas exigências as manutenções e renovação da frota, os trabalhadores não teriam como forçar os empresários a realizar as atividades. “A prefeitura é que deveria exigir, fiscalizar se as empresas fazem manutenção, afinal é ela que deve ter compromisso com o povo”, apontou Josildo.

Panes semanais
O professor Rosenildo Albuquerque, 42, morador da Zona Leste, relatou que quase toda semana o ônibus que ele pega para ir trabalhar paralisa a viagem por pane mecânica. “Não temos mais o que fazer, a população está sofrendo muito. Eles dizem que irão colocar ônibus novos, mas até que isso aconteça vamos ficar sofrendo, com ônibus caindo aos pedaços”, disse.

De acordo com a costureira Maria Emiliana dos Santos, 48, que mora na Cidade Nova, Zona Norte, diariamente a população arrisca a vida andando nos ônibus da atual frota. “Um dia desses entrei em um ônibus com problemas no freio, e eu vi o motorista controlando a velocidade com o freio de mão. Não podemos mais viver desse jeito.”

Fonte: A Critica

PARAMAZONAS INCENTIVA O ESPORTE NA ZONA LESTE

ASSEP - Associação Esportiva Paramazonas

A ASSEP , fundada em 2008 por um grupo de amigos oriundos do Estado do Pára e Amazonas, estabelecidos na Zona Leste da Cidade de Manaus,como forma de homenagear ambos Estados, pela importância que os mesmos representam no desenvolvimento da região norte, criou-se assim o PARAMAZONAS,com participação em campeonatos de futebol nos Bairros São José I, II, Zumbi dos Palmares, peladão, Caravana da Copa. Atualmente o Paramazonas é representado nas categorias Master, Principal e Escolinha de Base, tendo como mascote a AGUIA, e uniforme nas cores Vermelho,Azul e Branco, predominantes às bandeiras do Estado do Pará e Amazonas. A Diretoria do Paramazonas, composta por 08 (oito) membros, que não medem esforços em proporcionar a seus atletas, acompanhamento pedagógico nas atividades esportivas e culturais, contribuindo assim na formação de cidadãos comprometidos com o bem estar social de todos.
 
  
 
 

Alunos da escola de base em treinamento
Escola de Base do Paramazonas


O Nação Mestiça parabeniza o Paramazonas pelos relevantes incentivos prestados à comunidade da Zona Leste... Levando Esporte para Comunidade”, levando esporte as crianças e aos adolescentes declinando -os para o caminho do bem....
Parabens Paramazonas  vislumbramos transformar os núcleos em ponto de encontro de toda juventude local. Revelar talentos esportivos, que possam ter uma carreira esportiva profissional, promover, realização de atividades como palestras educativas, gincanas, brincadeiras, cursinho para vestibular e concursos, orientação para o 1º emprego, troca de experiência entre os professores e outras atividades que serão desenvolvidas.

As políticas étnico-raciais vistas da periferia de Manaus


Nasceu nos subúrbios de Manaus o movimento social Nação Mestiça. Seu discurso pode ser resumido por uma fórmula: “sou mestiço nas minhas origens, caboclo na minha cultura e cidadão frente aos meus direitos”. A partir de uma sociologia pragmática, que consiste em levar o movimento a sério em sua existência e seu discurso, o texto procura mostrar a configuração ideológica e prática da questão da “igualdade racial”, tal como ela aparece e se manifesta do ponto de vista de seus integrantes. Pretende-se assim entender um lugar lógico, entre muitos outros, a partir dos quais se questiona a democracia brasileira

Dor e Tristeza no RJ esta manhã...


Dor e Tristeza no Rio de Janeiro esta manhã... crianças e adolescentes foram feridos e mortos.

O secretário de Saúde do Rio, corrigiu para 11 o número de mortos no ataque a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (7). Mais cedo, ele havia afirmado que 13 pessoas morreram no tiroteio. As vítimas são 9 meninas e 1 menino, entre 12 e 14 anos, além do atirador.  18 pessoas estão feridas.

"Se o MEU POVO se chama pelo meu nome,se humilhar e orar e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos,então eu ouvirei..."

Essa  barbaridade ocorrida esta manhã em uma escola pública no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, nos deixam paralisados e estarrecidos.
Toda e qualquer violência sempre precisa ser repudiada, mas o assassinato cruel de várias crianças é repugnante.
A Presidente Dilma assim se pronunciou:
“Esse é um país que sempre teve uma relação de grande carinho cultural pelas crianças. É inadmissível violência em geral, mas a violência contra as crianças coloca todos nós em sensação de grande repúdio”

Brasileiros e mestiços – Leão Alves

Dizer que a identidade brasileira está baseada na mestiçagem não é o mesmo que dizer que todos os brasileiros são mestiços – até porque para que haja a mestiçagem é necessário que haja ou tenha havido o não-mestiço. A identidade mestiça tem aspectos que a distinguem da identidade nacional, que é mais ampla em certos pontos e mais restrita em outros. A identidade nacional é baseada no encontro e mestiçagem entre nativos, brancos portugueses colonizadores e pretos africanos escravizados. Ou seja, um indígena, um branco descendente de colonizadores portugueses e um preto descendente de escravos africanos, um crioulo, são tão ligados à identidade nacional quanto um descendente da mestiçagem entre eles.
Um português que migrara para o Brasil antes da independência era um colonizador que estava dentro do território então pertencente ao seu país; o que chegou no dia 8 de setembro de 1822, porém, já não era um colono, mas um imigrante estrangeiro. Neste sentido, a Constituição de 1824 considerou cidadãos brasileiros todos os portugueses que residiam no Brasil à época da Independência.
Observe que se trata de um simbolismo: a identidade nacional está baseada, entre outras, no português colonizador, mas não no português imigrante.
Da mesma forma, a identidade mestiça é genealógica e étnica. Ela se dá dentro do processo histórico de formação da identidade nacional: é isto que une mestiços de diversas origens (embora a absoluta maioria dos mestiços brasileiros seja caboca-cafuza-mulata ao mesmo tempo) numa única identidade mestiça brasileira. A identidade mestiça é por essência e coerência concentradora, aglutinadora: por isto tanto um cafuzo quanto um mestiço de amarelo e branco fazem parte da mesma identidade étnica mestiça.
Embora não haja provas inquestionáveis, é muito improvável que o primeiro descendente dos brancos portugueses no Brasil não tenha sido um mestiço caboco. No Brasil, o primeiro filho do europeu foi provavelmente um mestiço (o mestiço brasileiro terá nascido antes do branco brasileiro e do preto brasileiro), indicando a identidade brasileira baseada na mestiçagem; nos EUA, o primeiro filho do europeu foi provavelmente um branco (o branco norte-americanos terá nascido antes do mestiço norte-americano e do preto norte-americano), indicando a identidade estadunidense baseada no branco.
Em resumo: mestiçagem é processo, mestiço é resultado do processo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Salário digno para Polícia é motivo de desenvolvimento

Progresso sem mudança é impossível para o desenvolvimento da atividade policial? Salário digno e mudança é motivo de desenvolvimento (PEC 446/300).
            Aqueles que não conseguem mudar sua mente, não são capazes de mudar nada[1] (...). Vivemos dentro de dogmas, preconceitos, haveres de uma sociedade, que devem ser respeitados ou modificados, segundo o interesse conjuntural ou banidos quando inconvenientes ao crescimento em diversos níveis de satisfação: viver bem é perspectiva do interesse social. A conclusão dos comentários acima, nos leva, como paradigma, sem dúvida alguma ao caminho da importância da atividade policial, seja qual for o provimento originário do cargo, dentro do quadro de servidores. A sociedade brasileira vem sofrendo mutações, modificações em todos os níveis, somos levados a crer que o desenvolvimento não combina com “apartheid” (segregação), onde de um lado a polícia judiciária Estadual (repressiva, positivada no art. 144, IV, 4º, Constituição Federal de 1988), do outro lado os da polícia judiciária da União (Polícia Federal); contudo os primeiros com salários tão aviltantes, vergonhosos que nos remonta a insistir: a polícia é importante? Vemos então a política passar; os políticos também, entretanto, a polícia não passa. Então, mesmo que alguns expertos em políticas públicas direcionadas para a área de segurança, em nosso país, insistam em apenas comentar como impolutível que: precisamos de equipamentos, viaturas modernas, armas de fogo modernas, instalações com sistemas tecnológicos avançados, enfim “polícia high tech”. Portanto, o operador disso tudo é o homem, desmotivado e sem um planejamento salarial que o valorize, enfim tudo faz com que vire uma quimera a paz pública, incolumidade física e patrimonial dos cidadãos na busca de uma sociedade melhor para o AGORA e para o FUTURO. 
Wladmir Botelho, Especialista em Direitos Humanos e Segurança Pública, Diretor Jurídico SINPOL/AM,

Congresso Sujo

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