Passado ja mais de 2 meses do atentado na Noruega.... vai uma flexao sob o terror....
Sujeito acorda, se veste, pega seu carro, vai até o centro, mas em vez de trabalhar, põe uma bomba num prédio e manda tudo pelos ares. Depois sai, pega o carro, vai até uma ilha e manda bala em quem está por lá. Resultado: 91 mortos, massacrados.
Tudo isso em....Oslo?!?! No fiofó do mundo.
Aí o sujeito vai preso, numa das cadeias com TV, DVD, ar condicionado, banco de couro, airbag, ABS, etc., que existem na Noruega.
Onde vamos parar? E pior, por que a violência ficou tão banal? Por que temos tanta raiva?
Se não gostamos de viado, matamos. Se não gostamos de mendigo, botamos fogo nele. Se não gostamos do cara que defende um partido político, matamos todo mundo. Se não gostamos do apelido que nos colocaram, massacramos quem puder. Matamos crianças em escolas... Se queremos a presidência da empresa, mandamos assassinar nosso pai....
Na verdade, vivemos numa sociedade que transformou o amor em algo que se compra.
Então, quem não pode comprar, não consegue ter e, se não consegue ter, desconta no resto (lembra massacre de realengo).
Pior, Deus virou um artista pop, cultuado em adesivos, que veio pra te salvar, mas já o cara a seu lado.....
Na verdade, somos que nem o vírus Ebola.
O vírus Ebola entra no nosso organismo e vai comendo tudo pra se alimentar. O que ele não sabe, é que vai matar o hospedeiro.
Estamos fazendo o mesmo com nosso meio ambiente e com nossa sociedade. Daqui a pouco, o planeta vai tomar uma pílula e mandar uns anticorpos acabarem conosco.
Desculpem pelo desabafo, mas quem tem filha pequena e que foi criado sabendo o valor do amor, que aprendeu a escutar música, a se maravilhar com as artes, a gostar de por do sol, a ser fiel aos amigos, a ter caráter, a ter princípios e, principalmente, a gostar de viver em comunidade, comprovisado com as causas social, está de saco cheio dessa merda toda.
Na boa, vamos nos reunir e contar um monte de piadas, escutando um violão, sentado na praia no final da tarde e esquecer o resto.
Vamos gostar de novo de gostar de tudo.
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